sábado, 26 de novembro de 2011

Milagre em Brasília! Parece mentira, mas é verdade!.‏


Milagre em Brasília
O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi proporcionalmente o mais bem votado do país com 266.465 votos, com 18,95% dos votos válidos do DF, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa.

Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para apenas R$ 4.600.

Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões (isso mesmo R$ 2.300.000,000) nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão.

“A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em discurso no plenário.

Quantos Tiriricas, Popós, Romarios, e os outros muitos "parasitas" poderiam seguir este exemplo????
Repasse a quem você puder, pois a dignidade deste Sr. José Antonio Reguffe é respeitável, louvável e exemplar, senão diria, atitude raríssima no nosso meio político!

Fonte: http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/104706_UM+HOMEM+FICHA+LIMPA



sábado, 19 de novembro de 2011

Nestlé desmineraliza água





Há alguns anos a Nestle vem utilizando os poços de água mineral de São Lourenço para fabricar água marca PureLife. Diversas organizações da cidade vem combatendo a prática, por diversas razões. Para fabricar a PureLife, a Nestle desmineraliza a água e acrescenta sais minerais de sua patente. A desmineralização de água é proibida pela Constituição. Cientistas europeus afirmam que ao desmineralizar a água a Nestlé desestabiliza a mesma e precisa acrescentar sais minerais para fechar a reação. Em outras palavras, PureLife é uma água química sem estudo de riscos à saúde. A Nestlé está faturando em cima de um bem comum, a água, além de o estar esgotando por não obedecer as normas de restrição de impacto ambiental e expondo a saúde da população a riscos desconhecidos. O ritmo de bombeamento da Nestlé está acima do permitido. Troca de dutos na presença de fiscais é rotina. O terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos. A extração em níveis além do aceito estão comprometendo os poços minerais, cujas águas tem um processo lento de formação. Dois poços já secaram. Toda a região do sul de Minas está sendo afetada, inclusive estâncias minerais de outras localidades. Durante anos a Nestle vinha operando sem licença estadual. E é curioso como finalmente obteve essa licença no início de 2004.

Um dos brasileiros atuantes no movimento de defesa das águas de São Lourenço, Franklin Frederick, após anos de tentativas frustradas junto ao governo e imprensa para combater o problema, conseguiu o apoio, na Suíça, para interpelar a empresa. A Igreja Reformista, a Igreja Católica, Grupos Socialistas e a ong verde ATTAC uniram esforços contra a Nestle, que já havia tentado a mesma prática na Suiça. Em janeiro deste ano, graças ao apoio conjunto desses grupos, Franklin conseguiu interpelar pessoalmente e em público o presidente mundial do Grupo Nestle. O mesmo, irritado, respondeu que mandaria fechar imediatamente a fábrica da Nestlé em São Lourenço. No dia seguinte, o governo de Minas ( PSDB ), baixou portaria que regulamentava a atividade da Nestlé. Ao invés de multas, uma autorização, mesmo ferindo a legislação federal. Ao invés de aproveitar o apoio internacional para o caso, preferiu apoiar a uma corporação privada de histórico duvidoso.

Fonte:Cidadania Pelas Águas