Em texto publicado no domingo (8/7), o Wall Street Journal critica a demora na exploração do pré-sal brasileiro. O autor da análise credita a nossa incapacidade de fazer a exploração de petróleo incendiar em razão da insistência do Brasil em nacionalizar métodos e equipamentos. Segundo o jornal, a Colômbia, onde as petrolíferas norte-americanas podem fazer o que quiserem, é um exemplo (de submissão) a ser seguido pelo Brasil.
O texto do WSJ foi reproduzido pelo
iG sem qualquer ressalva. Assim, fica-se com a impressão de que o portal não quer que os leitores vejam o outro lado da questão. O Brasil não tem nenhuma obrigação de acelerar a exploração do seu petróleo, nem tampouco de transferir para companhias norte-americanas e europeias parcela substancial da renda do mesmo para o desenvolvimento de máquinas e equipamentos de prospecção do pré-sal.
Os brasileiros não dizem o que os norte-americanos podem ou não fazer com o petróleo deles dentro dos EUA. O respeito à autodeterminação dos povos é um corolário da paz e do entendimento entre Estados soberanos. Em hipótese alguma devemos aceitar este tipo de intromissão em nossos negócios. O Wall Street Journal não tem mandato dos brasileiros para cuidar dos assuntos internos do Brasil. Mesmo assim, o iG não mostrou o nosso lado da questão, nem questionou as verdades do WSJ.
É preciso dizer isto aos leitores brasileiros? Sim, sem dúvida. Caso contrário, eles podem acabar acreditando na verdade implícita no texto do WSJ, qual seja, a de que o nosso petróleo na verdade é dos norte-americanos ou que eles podem nos dizer quando explorar, quanto explorar e em que velocidade explorar o que é nosso.
Fábio de Oliveira Ribeiro é advogado, Osasco, SP
Visto em:
Blog do Saraiva
Comentário do blog:
As corporações estadunidenses, cujos donos atendem pelos sobrenomes da elite judaico-sionista como Rockefeller, não querem apenas o petróleo brasileiro e a Amazônia. Estão de olho também no
Aquífero Guaraní. O que provávelmente motivou o último exercício militar conjunto entre brasil e Argentina, exercício apelidado de “Operação Guaraní“, parece que escolheram este nome justamente como referência ao aquífero que tanto as corporações sionistas querem. Muitos acreditam que o exercício teria como finalidade mostrar que se a Argentina for atacada ou houver conflito armado nas Malvinas com a Inglaterra, o Brasil enviaria suas forças armadas para ajudar o país irmão. Mas o que vemos é que a ameaça não é apenas à Argentina, mas a todos os países por onde o aquífero circula, ou seja, Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai.
Talvez por este motivo, o golpe no Paraguai tenha ocorrido com o total apoio dos EUA,
pois imediatamente circulou a notícia de que políticos paraguaios ofereceram seu território para a instalação de base militar estadunidense. E pouco tempo depois, o ministro de Relações Exteriores paraguaio, José Félix Fernández,
deu uma coletiva para desmentir a intenção.
Como se sabe, o deputado José Lópes Chávez, no entanto, havia declarado querepresentantes do Pentágono visitaram o Paraguai dias após o golpe parlamentar que resultou na destituição de Fernando Lugo da presidência do país, conforme divulgado pelo jornal O Estado de São Paulo. Os militares estadunidenses teriam ido a Assunção para conversas sobre programas de cooperação.
Aquífero Guaraní
O Aquífero Guarani foi considerado como a maior reserva subterrânea de água doce do mundo até 2010. A maior reserva atualmente é o Aquífero Alter do Chão.
A maior parte (70% ou 840 mil km²) da área ocupada pelo aquífero — cerca de 1,2 milhão de km² — está no subsolo do centro-sudoeste do Brasil. O restante se distribui entre o nordeste da Argentina (255 mil km²), noroeste do Uruguai (58 500 km²) e sudeste do Paraguai (58 500 km²), nas bacias do rio Paraná e do Chaco-Paraná. A população atual do domínio de ocorrência do aquífero é estimada em quinze milhões de habitantes.
O Aquífero Alter do Chão é uma reserva de água subterrânea localizada sob os estados do Pará, Amapá e Amazonas. Abastece a totalidade de Santarém e quase a totalidade de Manaus através de poços profundos. Dados iniciais revelam que sua área é de 437,5 mil km² com espessura de 545 m. Pesquisadores da Universidade Federal do Pará desenvolvem estudos que podem revelar que o aquífero pode ser maior que o calculado inicialmente, passando inclusive a ser maior que o Aquifero Guarani. Com 86 mil quilômetros cúbicos, o aquífero poderia ser suficiente para abastecer em aproximadamente 100 vezes a população mundial. O Alter do Chão teoricamente ocuparia uma pequena área em extensão mas um grande volume, reservando aproximadamente 85 mil km³ de água contra apenas 45 mil km³ do aquífero Guaraní.
Fonte:
WikipediaOperação Guaraní 2012
Brasil e Argentina práticamente estão com os dias contados para uma invasão militar, basta ver a riqueza de ambos países e o que está ocorrendo no Oriente Médio, África e agora na América Latina. Se os governos latinoamericanos se recusarem a ceder suas riquezas, haverá intervenção, com o total apoio da máfia política local que há décadas vêm entregando os recursos naturais e energéticos para corporações transnacionais.
Fonte:
http://caminhoalternativo.wordpress.com/