sábado, 26 de maio de 2012

Diga não ao projeto de lei do ato medico




Aqui você sera direcionado ao site http://www.atomediconao.com.br/

Projeto ainda deve passar por duas comissões no Senado. Vamos nos mobilizar para que ele seja modificado
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou no dia 8 de fevereiro de 2012 o Projeto de lei do Ato Médico, que trata do exercício da Medicina. Os senadores acolheram o relatório de do senador Antonio Carlos Valadares, que modificou o substitutivo aprovado pela Câmara. O texto precisa ainda passar pelas comissões de Educação (CE) e de Assuntos Sociais (CAS) antes de ir a Plenário. Veja abaixo o quadro comparativo das redações propostas anteriormente para o projeto e a aprovada pela CCJ.
Os dez anos de tramitação do projeto no Congresso revelam a dimensão das disputas em torno da matéria, que determina atividades privativas dos médicos. Apresentado originalmente pelo então senador Benício Sampaio, em 2002, o projeto já saiu do Senado, em 2006, na forma de substitutivo da relatora na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), senadora Lúcia Vânia. Enviado à Câmara, foi novamente modificado e voltou ao Senado como novo substitutivo, em outubro de 2009, quando passou então a tramitar na CCJ.
Para chegar à aprovação na comissão, Valadares rejeitou algumas modificações polêmicas feitas pelos deputados e resgatou medidas contidas no substitutivo de Lúcia Vânia. O relator, por exemplo, manteve como privativa dos médicos a "formulação de diagnóstico nosológico", para determinar a doença, mas retirou essa exclusividade para diagnósticos funcional, psicológico e nutricional, além de avaliação comportamental, sensorial, de capacidade mental e cognitiva.
As modificações realizadas pelo senador Valadares foram muito positivas para os demais profissionais da saúde, já que ele manteve o texto aprovado anteriormente pelo Senado, que é melhor do que o texto da Câmara. Mas ainda tem pontos polêmicos que precisam ser modificados. O grande problema do projeto continua sendo dar aos médicos o direito exclusivo de fazer o diagnóstico das doenças e a respectiva prescrição terapêutica. Se aprovado dessa forma, o Conselho Federal de Medicina (CFM) poderá entrar com várias medidas judiciais proibindo os profissionais da saúde de atender seus pacientes, sem uma prescrição médica. Isso acabaria com o livre acesso da população aos serviços desses profissionais. Assim, para consultar e/ou ser tratado por um fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional, o cidadão teria que primeiro passar por uma consulta médica. Além de afrontar a autonomia dos profissionais da saúde, essa lei aumentaria os gastos com saúde e deixaria milhões de brasileiros sem a assistência direta desses profissionais.
Para evitar o corporativismo do CFM é preciso uma alteração, fundindo o parágrafo 6º e 7º do artigo 4º, conforme proposto pelos senadores Luiz Henrique da Silveira e Randolfe Rodrigues e não acatado pela CCJ. Assim, o texto passaria a ter a seguinte redação:��O disposto neste artigo não se aplica ao exercício da Odontologia, no âmbito de sua área de atuação, devendo ser aplicado de forma que sejam resguardadas as competências próprias das profissões de assistente social, biólogo, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de educação física, psicólogo, terapeuta ocupacional, e técnico e tecnólogo de radiologia.��
Junte-se ao Coffito e aos Crefitos e solicite aos senadores que modifiquem este artigo. Assim, todas as profissões da saúde serão contempladas.
CLIQUE AQUI e veja os principais pontos polêmicos.
CLIQUE AQUI e veja o quadro comparativo do PROJETO DO ATO MÉDICO.
Fonte:http://www.atomediconao.com.br/

domingo, 20 de maio de 2012

Cabral paga R$ 23 milhões por obra que a Delta, por contrato, tem obrigação de fazer em Nova Friburgo

É mais um presente para o amigo Fernando Cavendish


Charge de Aroeira, do jornal O Dia

A empreiteira DELTA é dona de 50% do consórcio ROTA 116 que explora a rodovia RJ 116, Itaboraí - Nova Friburgo – Cantagalo. Tanto o Edital quanto o Contrato assinados com o governo do Estado, prevêem a construção da Rodovia do Contorno em Nova Friburgo, com 20km de extensão, que teria início na localidade de Mury, coincidindo com o acesso ao distrito de Lumiar (RJ-142), e cortaria os entroncamentos de Fátima, RJ-144 (Fátima – RJ-146), São José do Ribeirão (RJ-146) e de Bom Jardim. O objetivo da construção desse trecho é retirar da área urbana de Nova Friburgo o tráfego pesado de veículos que tumultua a cidade.

Essa é uma obrigação contratual da Concessionária ROTA 116 e as obras já deveriam ter se iniciado há muito tempo. Aliás, o presidente da Rota 116, Carlos Roberto Duque Pacheco, que também é diretor da DELTA, foi denunciado pelo Ministério Público em Tocantins por falsificação de documentos.


O jornal “A VOZ DA SERRA”, de Nova Friburgo publicou uma matéria, reproduzida abaixo, dando conta de uma visita oficial a cidade de Nova Friburgo, feita por Sérgio Cabral no dia 13 de maio de 2010, onde ele anunciou “o lançamento da pedra fundamental da Estrada do Contorno”, além disso, o jornal disse que a primeira etapa da obra estaria orçada em R$ 70 milhões.

Agora vejam a grande maracutaia de Cabral
Embora conste no contrato que essa obra é de responsabilidade do consórcio Rota 116, conforme poderão ver no final desta postagem na reprodução do edital de concessão, Cabral decidiu ajudar mais uma vez seu amigo Fernando Cavendish. Como o dinheiro não é dele, é do povo e Cabral mistura o público com o privado, generosamente decidiu arcar com a obra cuja primeira etapa está estimada em R$ 70 milhões.

Para o primeiro trecho no valor de R$ 23 milhões, o governo Cabral contratou uma outra empreiteira para fazer o que é obrigação da Delta.

Tudo isso, através do processo E-17/202.140/2010 (Concorrência ALC nº 27/2010), publicada no Diário Oficial do dia seguinte a visita oficial do Governador a Nova Friburgo, 14/05/2010, onde foram licitadas as obras de pavimentação, restauração, drenagem, contenções e alargamento de ponte na RJ-148.
O trecho da obra abrange o trecho que vai de Conselheiro Paulino a Vargem Grande, pelo valor de R$ 23.252.348,59.

O mais espantoso é que a empresa que ganhou a licitação, a SILTHUR CONSTRUTORA LTDA, não executou a obra até hoje, passados dois anos, mas assim mesmo já existe um termo aditivo ao contrato original, tramitando no Tribunal de Contas do Estado, no mínimo, muito estranho: como uma obra sem execução já tem termo aditivo?



Seguem abaixo trechos do contrato de concessão da rodovia, que deixam claro a obrigação da Rota 116 em fazer as obras.
A verdade é uma só. O povo de Nova Friburgo além de estar abandonado pelo governo Cabral e com o PMDB fazendo a festa e desviando o dinheiro para as obras de recuperação ainda tem que aturar um escândalo como esse: Cabral bancando as obrigações da Delta, com o nosso dinheiro. Isso é um caso de improbidade administrativa escancarada. Cabral e Pezão, responsável pela obra, têm que ressarcir os cofres públicos. A roubalheira no governo Cabral é um poço sem fundo.

sábado, 19 de maio de 2012

Diretor do FBI confirma: a internet pode ser grampeada em breve


Departamento estuda leis para que seja possível obter conversas que sirvam de prova em investigações.

Se depender de Robert Mueller, adeus privacidade nos EUA. (Fonte da imagem: Reprodução/Politico)
No início de maio, o FBI conversou com congressistas norte-americanos sobre uma possível legislação que tornasse possível gravar e acessar a qualquer momento conversas em redes sociais, serviços de email ou aplicativos de mensagens de texto ou voz – em resumo, colocar “escutas” em toda a rede.

Agora, o diretor do FBI, Robert Mueller, confirmou a investida do departamento em uma visita ao Senado, quando ele pressionou ainda mais os políticos para que um projeto de lei que cubra essas exigências seja aprovado sem que haja oposição.

De acordo com o Cnet, a ideia seria obter esses arquivos apenas depois de uma ordem judicial, mas só o fato de ter conversas gravadas já gera discussões sobre falta de privacidade na rede.

Caso proposto e aprovado, o projeto de lei serviria como emenda a um artigo já existente nos Estados Unidos, que regula a implantação de grampos em serviços de telefonia. As empresas responsáveis por aplicativos de comunicação, como Apple e Microsoft, ainda não se manifestaram oficialmente, mas elas são contra e já buscam meios de impedir a aplicação do pedido do FBI.

Fonte: Cnet

quarta-feira, 16 de maio de 2012

FBI vai bloquear o acesso de milhares de internautas em julho

Será que este bloqueio é por causa deste Malware mesmo???
Seria um pretexto?
Quem faz parte da lista de "infectados"?
Os que são contra o sistema globalista?

Em fevereiro, o FBI anunciou que poderia bloquear a conexão de usuários que estivessem com PCs infectados com o malware conhecido como "DNSChanger". De lá pra cá, muitos internautas detectaram o problema e livraram seus computadores da ameaça. No entanto, aqueles que não o fizeram ainda correm o risco de ter seus acessos à internet interrompidos.
O vírus que já atingiu mais de quatro milhões de PCs partiu da Estônia e deixa as máquinas atingidas extremamente vulneráveis a diversos problemas no sistema. Presente no computador, o "DNSChanger" costuma direcionar o usuário para um site totalmente diferente daquele digitado na barra de endereços.

Para saber se sua máquina está infectada, siga os passos: clique no menu "Iniciar" e acesse a opção "Executar". Ao abrir a caixa de diálogo, digite "cmd" para que a caixa do DOS seja aberta. Feito isso, digite "ipconfig /all" e clique no "Enter". Em seguida, o comando dará todas as informações de rede do computador. Procure pela linha "DNS Settings". Lá, devem aparecer os endereços de IP utilizados (servidores DNS usados por seu PC). Posteriormente, cheque se seu IP está na lista dos infectados diretamente pelo site do FBI.

Atualmente, estima-se que cerca de 350 mil computadores ainda estejam ameaçados pelo "DNSChanger". O FBI pretende desconectar os PCs infectados apenas em 09 de julho.
Fonte: http://www.superdownloads.com.br/materias/fbi-vai-bloquear-acesso-de-milhares-de-internautas.html#ixzz1tChdi5zZ

FIM DA FARSA! Guia "espiritual" da turma do "aquecimento global" confessa: "ERA ALARMISMO!"


   

Às vésperas da tal “Rio+20″ — que leva alguns tontos a cobrar de Dilma o veto ao Código Florestal —, o tal “aquecimento global”, ora chamado de “mudança climática”, sofreu um duro golpe.
Vocês já ouviram falar de James Lovelock? Há aqui um resumo de sua biografia em português. Trata-se de uma espécie de patriarca ou decano da moderna hipótese do aquecimento global (ou da mudança climática). Lançou a chamada Hipótese de Gaia, segundo a qual a Terra seria um superorganismo. Era um verdadeiro fanático da crença — sim, crença — no aquecimento global. Desde que comecei a ler uma coisinha ou outra a respeito, pus a teoria na conta de uma bobagem por uma razão, primariamente, de linguagem: vi que as catástrofes imaginadas eram meras cópias do Apocalipse de São João. Os relatos da Bíblia são mais interessantes. Entre uma religião sem Deus e uma com Deus, prefiro a segunda. Mas vamos ao que interessa. Lovelock caiu fora! Não é mais um apocalíptico. Tornou-se quase um cético. Admite agora: ele e os aquecimentistas erraram, exageraram. A entrevista foi concedida a Ian Johnston, no site msnbc.com. Foi publicada no dia 23 de abril. Foi praticamente escondida. Tivesse alguém com o seu peso anunciando o apocalipse, seria um deus-nos-acuda.


Aos 92, Lovelock admite ter sido “alarmista” sobre as mudanças climáticas e que outros, como o bobalhão Al Gore (”bobalhão” é meu) também o foram. Sim, ele continua a acreditar que a mudança está acontecendo, mas muito mais lentamente do que se imaginava. Em 2006, para vocês terem um ideia, num artigo para o jornal inglês Independent, ele escreveu que, até 2100, bilhões de pessoas morreriam, e alguns poucos casais conseguiram sobreviver no Ártico, onde o clima seria apenas tolerável. Na entrevista, ele admite que foi longe demais.
Está escrevendo um novo livro, que comporá uma triologia com “Revenge of Gaia: Why the Earth Is Fighting Back - and How We Can Still Save Humanity” e “The Vanishing Face of Gaia: A Final Warning: Enjoy It While You Can”, publicados em português, respectivamente, com os títulos “A Vingança de Gaia” e “Gaia, Alerta Final”. No novo trabalho, mais otimista, ele vai dizer como a humanidade pode ajudar a regular o planeta. O livro também registra a sua mudança de opinião: “O problema é que não sabemos o que o clima está fazendo. A gente achava que sabia há 20 anos. Isso levou a alguns livros alarmistas — o meu inclusive — porque aquilo parecia claro, mas não aconteceu”.Que bom, né, gente?
“O clima está fazendo suas trapaças de sempre. De fato, nada está acontecendo ainda. Nós deveríamos estar a meio caminho da frigideira. O mundo não aqueceu desde o começo do milênio. A temperatura se mantém constante, quando deveria estar crescendo - o dióxido de carbono está crescendo, sobre isso não há dúvida”. Ele aponta que os filmes “Uma Verdade Inconveniente”, de Al Gore, e “The Weather Makers”, de Tim Flannery são também alarmistas.
Lovelock é um qualquer, um daqueles que o jornalista que estava no Roda Viva acha que não podem mais ser ouvidos? Oh, não! A revista Time já o considerou um dos 13 líderes visionários, num artigo intitulado “Heróis do meio ambiente”. Vejam a sua biografia e o artigo original. Ele é considerado um guia espiritual do mundo científico que lida com o meio ambiente. Ao menos era! Vão tentar enterrá-lo em vida.
Indagado pelo repórter se, agora, também ele é um cético, responde: “Depende do que você queria dizer com ‘cético’. Eu não sou um negacionista”. Tá bom demais, né? Nunca niguém negou alguma aquecimentozinho, um calorzinho gostoso… Ele continua a trabalhar com a hipótese de que o aumento da emissão de dióxido de carbono leva a um aumento da temperatura, mas acrescenta que o efeito do oceano ainda não foi estudado o suficiente e que aí está a chave da questão. “O mar pode fazer toda a diferença entre uma era do aquecimento e uma era do gelo”.

Mas não é isso, santo Deus, o que alguns dos chamados “céticos” vêm sustentando há muitos anos?
Como diria o poeta latino Catulo, é difícil renunciar subitamente a um grande amor, não é? Lovelock não chega a mandar para a geladeira todos os seus antigos parceiros. Diz acreditar que está em curso uma mudança climática, mas vai demorar muito tempo para que se sintam seus efeitos. “Nós ainda teremos um aquecimento global, mas ele foi adiado um pouquinho”. Bem, no que concerne à Terra, “um pouquinho” podem ser alguns milhões de anos.

“Cometi um erro”
Como pesquisador independente, que trabalha sozinho, ele diz não ver problema nenhum em reconhecer: “Tudo bem, cometi um erro”. E afirma que cientistas que trabalham para governos e universidades têm medo de admitir um erro porque podem perder financiamento.

Lovelock, que já trabalhou com a NASA e descobriu a presença de substâncias químicas nocivas (CFC) na atmosfera — mas não o seu efeito sobre a camada de ozônio (esse é outro mito muito influente) —, diz que a humanidade deve fazer o possível para evitar a queima de combustíveis fósseis, tentando se adaptar às mudanças que virão. Peter Stott, chefe Met Office Hadley Centre, do Reino Unido, afirma que Lovelock havia sido mesmo muito alarmista sobre a possibilidade de as pessoas terem de viver no Ártico em 2100. E concorda que o aquecimento dos últimos 12 anos não é o esperado pelos modelos climáticos. Ele só acha que é preciso esperar mais dez anos para admitir que esses modeles têm problemas. Sei…
Lovelock nem é o estudioso mais importante a ter desmoralizado os apocalípticos. Mas é o mais simbólico. Era, reitero, o guia espiritual da turma, o sacerdote. Há anos trato das maluquices desses que chamo membros da Igreja do Aquecimento Global dos Santos dos Últimos Dias… Aos poucos, vai-se recobrando a razão, mas é um processo lento. A “mudança climática” gerou uma cultura, uma doxa, virou ideologia. Mais: também envolve negócios multibilionários, especialmente das empresas voltadas para as chamadas energias alternativas. Muitas delas estão por trás de ONGs que financiam alguns de nossos patriotas, amigos da natureza…

Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/james-lovelock/

domingo, 13 de maio de 2012

O segundo sol se aproxima

Muito tem se falado sobre o fim do mundo ou de uma era no cristianismo se fala em apocalipse que na verdadeira tradução do Grego é, revelação. pois bem estamos no tempo da "revelação" não do fim, muito á de se revelar nos próximos meses ou... anos ninguém tem a resposta verdadeira a verdade é que estamos em transição portanto vamos manter os olhos abertos.

Esta ficando dificil para a elite esconder a verdade esperemos mais alguns... meses...dias...
Obs: não é a lua!

Cientistas desvendam segredos de 'computador' de 2 mil anos


Os segredos de um objeto considerado o computador mais antigo do mundo foram revelados com o uso de um equipamento de Raio X.
Cientistas encontraram 27 engrenagens em antigo mecanismo (BBC)
O mecanismo Antikythera, como é conhecido, tem cerca de 2 mil anos e foi encontrado em 1901 quando um grupo de mergulhadores chegou a um antigo navio romano naufragado na costa da Grécia.
O objeto tem o tamanho aproximado de um laptop moderno e, dentro dele, estão várias rodas de transmissão e engrenagens.
Ele teria sido usado para prever eclipses solares e, de acordo com descobertas recentes, o mecanismo também servia para calcular as datas de Olimpíadas na Grécia Antiga.
A equipe internacional de cientistas conseguiu juntar em um computador mais de 3 mil projeções de Raios X, montando um Raio X em 3D.
Com estas imagens, os cientistas conseguiram compreender o mecanismo e suas engrenagens.
Fonte: BBC

domingo, 6 de maio de 2012

WikiLeaks: compra de aviões seria 'aposentadoria' de Lula


Funcionários do governo americano dizem a analista da Stratfor que aquisição de equipamentos militares pelo Brasil só poderia ter a ver com propina, revela e-mail

O caça Rafale, fabricado pela francesa Dassault, estava sendo sondado pelo Brasil (Tony Barson/Getty Images)
Um dos milhões de e-mails divulgados nesta segunda-feira pelo site WikiLeaks da empresa de inteligência e análise estratégica Stratfor diz respeito à compra de equipamentos militares pelo Brasil durante o governo Lula. Um funcionário do governo americano alocado no Brasil conversa sobre o negócio com um Stratfor chamado Marko Papic.

Um dos milhões de e-mails da empresa de inteligência e análise estratégica Stratfor que o site WikiLeakscomeçou a divulgar nesta segunda-feira diz respeito a negócios para a aquisição de equipamento militar pelo Brasil durante o governo Lula.

Em outubro de 2010, um funcionário do governo americano alocado no Brasil conversa sobre o negócio com um consultor da Stratfor chamado Marko Papic. Embora afirme não ter provas, ele é devastador no seu parecer: "A compra de submarinos é tão sem sentido que só pode ter a ver com propina. Lula provavelmente está cuidando do seu plano de aposentadoria. E veja só: a compra acontece 'curiosamente' no fim de seu mandato. O mesmo vale para os jatos. Nosso Departamento do Tesouro é vingativo quando se depara com subornos. Não podemos fazer nenhum negócio real num lugar corrupto como o Brasil. Os franceses não têm esses problemas".

Marko Papic ainda acrescenta um comentário: "Não é que eu discorde, mas acredito que a França também tornou a propina ilegal".

O servidor americano finaliza: “Desculpe-me não ter mais informações no que diz respeito à estratégia brasileira. A nossa avaliação é de que isso é puramente suborno. A única diferença é que agora o Brasil tem dinheiro, muito dinheiro, e pode de fato adquirir os equipamentos. Quero dizer, seria mera coincidência eles comprarem tanto equipamento militar da França? Os franceses sabem como realizar subornos”.

Estratégia – Ambos os negócios representam a disposição do governo brasileiro de modernizar suas Forças Armadas. A decisão envolve diplomacia e questões de estratégia militar. Em dezembro de 2008, por exemplo, o Brasil e a França firmaram acordo para construção de quatro submarinos da classe Scorpène, uma base naval e um estaleiro dedicado à produção das embarcações. O tratado de 6,7 bilhões de reais também previa a transferência de tecnologia para a produção do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear. Em julho do ano passado, a presidente Dilma Rousseff participou da cerimônia em Itaguaí (RJ) que marcou o início da construção dos submarinos. O primeiro modelo deve ficar pronto em 2016 e ser entregue em 2017. Os demais serão disponibilizados entre intervalos de um ano e seis meses. O estaleiro e a base naval devem ser inaugurados em 2014 e o submarino nuclear, ficar pronto apenas em 2023.

O processo de aquisição de caças para a Força Aérea Brasileira, avaliado entre 4 bilhões e 6,5 bilhões de dólares, ainda está aberto. O assunto voltou a ganhar fôlego em 2012 depois de anos de avanço lento e adiamentos. Na “batalha dos caças”, os fabricantes têm oferecido ao Palácio do Planalto diferentes combinações de preço e políticas de transferência de tecnologia. Há cerca de dois anos, a Saab, fabricante do Gripen, foi a companhia que obteve a melhor avaliação da Força Aérea Brasileira (FAB).

Só que a opinião do órgão não se mostrou determinante. A venda quase foi fechada em 2009 para a francesa Dassault, que produz o Rafale, porque o ex-presidente Lula vivia uma lua de mel diplomática com o presidente Nicolas Sarkozy. No final de 2010, depois da data em que ocorreu a troca de e-mails entre o consultor da Stratfor e um funcionário do governo americano, as conversas entre ambos azedaram – e os franceses foram parar no ‘fim da fila’.

A Boeing, que participa da licitação com seus F-18 Super Hornet, intensificou seu lobby desde então. Neste ano, outra reviravolta. Em 31 de janeiro, a notícia da negociação para venda de 126 Rafales à Índia, por 12 bilhões de dólares, desviou o foco novamente para Paris. Desde então, fontes do Palácio do Eliseu e do Planalto dão como certo o fechamento do negócio com os franceses. Depois de dezesseis anos de adiamento, a presidente Dilma Rousseff parece estar disposta a fechar o negócio neste primeiro semestre.

Vazamento - A mensagem faz parte de Os Arquivos de Inteligência Global, com mais de 5 milhões de e-mails da companhia Stratfor, no Texas, EUA, divulgados nesta segunda-feira pelo WikiLeaks. Os e-mails datam de julho de 2004 a dezembro de 2011. Entre os clientes da Stratfor estão o Departamento de Segurança Pública dos Estados Unidos, a Marinha americana e grandes empresas.
Fonte: Wikileaks

Produção de milho geneticamente modificado pode chegar a 85% em 2012


Com 15 milhões de hectares plantados no País e produção anual de 64 milhões de toneladas, o Brasil é o terceiro maior produtor de milho no planeta, atrás apenas da China e dos Estados Unidos, de acordo com dados do Ministério da Agricultura, Produção e Abastecimento (Mapa). Em 2011, 67% dessa produção foram a partir de sementes geneticamente modificadas. A perspectiva é que, neste ano, o Brasil chegue a 85% da produção de milho com modificação genética.

O consumo de trangênicos no Brasil, entre 2003 e 2011, cresceu 16%.
Milho Transgênicos faz mal a saúde, afirma estudo
O estudo de pesquisadores franceses que aponta impactos do milho transgênico à saúde chama atenção não só pelos danos que comprova, mas principalmente por mostrar que chegou-se a tais conclusões após análise criteriosa de estudos da própria Monsanto.

Cada um desses milhos geneticamente modificados provocou reações diferenciadas no organismo das cobaias, mas em comum apresentaram efeitos colaterais novos que variaram em função do sexo e da dose ingerida, concentrando-se principalmente sobre fígado e rim, órgãos ligados à eliminação de impurezas. Em quase todos os ratos de todos os grupos tratados com ração de milho transgênico observou-se tendência a distúrbios fisiológicos.
Fonte: Campanha por um Brasil Livre de Trangênicos e http://ianoticia.blogspot.com.br/                                         

WikiLeaks: Brasil quer Grã-Bretanha longe das Malvinas


Novos arquivos divulgados pelo site revelam diálogo entre espiões da Stratfor
Guerra das Malvinas, ocorrida em 1982, matou 904 soldados (Peter Macdiarmid/Getty Images)
A revelação não é exatamente bombástica. Mas em um momento em que a disputa entre Grã-Bretanha e Argentina pelas Ilhas Malvinas (ou Falklands) volta ao ponto de fervura, ela tem inegável interesse. O site WikiLeaks revelou nesta segunda-feira, através do jornal espanhol El País, que o Brasil quer a Grã-Bretanha longe das Malvinas. A divulgação ocorre depois do vazamento de e-mails da empresa de inteligência e análise estratégica Stratfor.
Em troca de mensagens, a companhia diz que, "surpreendentemente, ainda há quem acredite que as Ilhas Malvinas pertençam à Argentina", e que o Brasil está disposto a apoiar o país vizinho porque "não quer os britânicos perto de suas reservas de petróleo".

A conversa entre espiões e analistas da Stratfor começou após o anúncio de que um grupo de empresas de petróleo – incluindo a brasileira Petrobras - realizariam perfurações nas águas argentinas próximas às Malvinas em abril de 2009.
Leia também: Apoio brasileiro à Argentina nas Malvinas é antigo, diz governo

Confira a seguir a troca de e-mails divulgada pelao WikiLeaks:
Allison Fedirka (da Argentina): "Por enquanto, parece que a YPF-Repson, Petrobras e Pan American Energy participaram da exploração. Não sei como isso afetará a relação entre PAE e British Petroleumm, ou se sequer afetará (...)".

Reva Bhalla (supervisor da Stratfor): "É muito estranho que a Petrobras esteja envolvida (também é interessante que a Espanha dê apoio à Argentina). A participação da Petrobras nesse projeto é uma mostra de apoio bastante forte em uma disputa onde a Argentina parece perdida. Por que esse apoio do Brasil?"

Paulo Freire (correspondente brasileiro da agência): "O Brasil falou várias vezes que o Atlântico Sul e a Amazônia são lugares que nenhum país do norte deveria estar ocupando. Desde que Lula chegou ao poder, o Brasil tem dado sinais de apoio à Argentina no tema Malvinas. Os brasileiros não querem a Grã-Bretanha perto de suas reservas de petróleo".

Bhalla: "Interessante... É assim que o Brasil se posiciona como o protetor da Argentina? Suponho que eles possam se posicionar assim se perceberem que a Argentina está fraca".

Freire: "Eles acreditam que a Argentina não é uma ameaça, têm mais medo da Grã-Bretanha porque a associam com a Otan. O último plano de Defesa Nacional diz que o Atlântico Sul deveria ser uma das prioridades do Brasil na área de segurança".

Em outro e-mail, Freire diz que, em caso de conflito armado entre Argentina e Grã-Bretanha, o Brasil não se envolveria na questão além do plano retórico. O analista da Stratfor, Alex Posey, ainda afirma nos e-mails que o tema Malvinas serve como "distração" a temas internos na Argentina. "Devo dizer que é um tema que machuca os argentinos. Muitos deles acham que as ilhas deveriam ser deles por direito, assim como aparecem nos mapas do país."
Fonte: Wikileaks

Dinheiro verde: WWF foi fundada pela Shell













Ongs verdes são financiadas por corporações globalistas
Se qualquer pessoa ou grupo ousar questionar a grande ortodoxia do aquecimento global e da mudança climática, os "clérigos verdes" logo tentarão desacreditá-los - normalmente, saltando por cima da mesa e apontando o dedo na cara deles, exclamando: "Você está sendo pago pela Big Oil (empresas que controlam a maior fatia do mercado de petróleo)!"
Isto se torna ainda mais irônico quando você considera quem foi o primeiro a ser financiado, e posteriormente levantou a grande bandeira global do navio para o "movimento verde" moderno...

Tradução: Daniel Moret

O artigo recente de Donna Laframboise, entitulado A Vasta Piscina de Dinheiro de Petróleo da WWF, narra a ascenção da caridade globalista verde - semeada com financiamento da gigante global do petróleo Royal Dutch Shell, cujo presidente por 15 anos, John Loudon, mais tarde serviu como presidente da WWF por quatro anos.
Em 1961, a Shell "garfou" a bela quantia de 10.000 libras para ajudar a fundar a WWF-UK, quantia essa que equivale hoje a £ 418.000 - ou 663.000 dólares (veja a calculadora histórica aqui).
Mas isto é só o começo. A WWF continuou a cavalgar a onda do donheiro do petróleo pelos próximos 40 anos - de gigantes como a BP, a Shell e outras, até o ano 2000.
Não é de se surpreender que alguns auto-nomeados tecnocratas socialistas do Greenpeace tenham ditado em seu próprio site que a idéia de liberdade de expressão não se aplica quando se trata de debate sobre o clima, e frequentemente atacam céticos do clima com base em suas supostas ligações ao "Big Oil".

De acordo com o Greenpeace:
"Há uma diferença entre liberdade de expressão e uma campanha para negar a ciência do clima, com o objetivo de minar a ação internacional sobre as alterações climáticas ... A liberdade de expressão não se aplica a desinformação e propaganda."
O que se torna ainda mais interessante em sua postura ativista é que o próprio Greenpeace é financiado pelo dinheiro da Standard Oil, e também do Sierra Club - de acordo com o site de acompanhamento Activist Cash (Caixa Ativista).

Veja você mesmo:
Rockefeller Brothers Foundation
Greenpeace $1,080,000.00 1997 – 2005
Sierra Club $710,000.00 1995 – 2001
ACORN $10,000.00 2002 – 2002
Rockefeller Family Fund
Greenpeace $115,000.00 2002 – 2005
Sierra Club $105,000.00 1996 – 2002
ACORN $25,000.00 1998 – 1998
Rockefeller Foundation
Greenpeace $20,285.00 1996 – 2001
Rockefeller Philanthropy Advisors
Sierra Club $38,250.00 1997 – 2000

Não é exagero dizer que nenhum desses defensores da mudança climática e do governo global - o WWF e o Greenpeace - existiria sem todo esse dinheiro proveniente do Big Oil.
Uma última verdade inconveniente deve ser mencionada aqui. O líder não oficial do movimento do aquecimento global, Al Gore, também recebe fortes investimentos, e está fechando grandes acordos com quem? A Big Oil.

Estimativas indicam que a participação de Gore na riqueza da Occidental Petroleum esteja na casa dos US$ 500.000,00 em ações, o que explica porque Gore fixou o acordo para vender a reserva naval de petróleo dos EUA para a Occidental Petroleum - sem um contrato de licitação, naturalmente.
Ainda assim, muitas pessoas admiram Al Gore por todas as suas maravilhosas "credenciais ambientais".
Ou poderia ser um caso de "um cego guiando o outro"?

Fonte: Infowars


Fonte: http://www.libertar.in

Cientistas descobrem uma maneira de estender a expectativa de vida para 800 ANOS


E mesmo se descobrirem, já sabemos quais pessoas serão "beneficiadas"....
É claro que não será o povão, pois estes serão abatidos como gado...Mas a elite babilônica, que se sentem como deuses, estes talvez poderão ter suas "vidas" prolongadas... [Será?]

Veja a notícia:
Seria concebível uma pessoa viver até os 800 anos? Em um desenvolvimento surpreendente, cientistas da Universidade do Sul da Califórnia anunciaram que conseguiram estender o tempo de vida de leveduras (fungos usados na fermentação de pão e cerveja) em 10 vezes e o estudo poderia ser aplicado em seres humanos.

O trabalho relata que a grande “mágica” não é tão difícil: basta mexer em dois genes do DNA e cortar a ingestão de certas quantidades de caloria.
Em um comunicado oficial, os pesquisadores disseram: “A descoberta mais importante ocorreu através da combinação de genética e dieta, o que nos permitiu ficarmos mais próximos de controlar a sobrevivência e a saúde de unidades básicas da vida: as células”.

Os cientistas retiraram dois genes do fermento de pão (conhecido como levedura, cujo nome científico é Saccharomyces cerevisiae) chamados de RAS2 e SCH9, sendo a eles atribuída a função de promover o envelhecimento nestes fungos e o desenvolvimento de câncer em mamíferos. “Nós estamos criando a reprogramação de vida saudável”, diz o líder do estudo Valter Longo.

“Eu diria que fazer um organismo viver 10 vezes mais do que normalmente vive é algo muito significativo”, comentou Anna McCormick, chefe de genética e biologia celular do Instituto Nacional do Envelhecimento nos EUA. Este órgão financia programas e pesquisas que visam o desenvolvimento de drogas que prolonguem a vida das pessoas.
Leveduras usadas em panificação são um dos organismos mais bem estudos em todo o mundo. Em virtude de sua simplicidade foi possível encontrar os genes responsáveis por promover seu envelhecimento.

Os cientistas já estão estudando uma técnica em humanos no Equador. Os estudiosos dizem que modificar genes em humanos para promover a longevidade pode gerar déficits de crescimento e sérios problemas de saúde. Encontrar uma droga que prolongue a vida humana sem nenhum efeito secundário será um passo extremamente difícil.

Em alguns países a expectativa de vida é de 80 anos, multiplicar este número em 10 vezes pode soar como ficção científica. Vamos esperar para ver se um dia este fato será possível.

Argentina temeu ambição nuclear de Lula, diz WikiLeaks


A Argentina temeu que as ambições internacionais do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levassem o Brasil a rever seus compromissos na área de proliferação nuclear - caminhando perigosamente rumo à bomba atômica. Em conversa reservada com diplomatas americanos no dia de Natal de 2009, funcionários argentinos disseram que uma 'luz amarela' acendera em Buenos Aires diante da aproximação do Brasil com o Irã de Mahmoud Ahmadinejad e da abertura de uma embaixada brasileira na Coreia do Norte.O relato completo do encontro está entre as centenas de cabos da Embaixada dos EUA em Buenos Aires divulgados pelo WikiLeaks. 'Confidencial', a mensagem revela como traços da rivalidade histórica no campo nuclear entre os vizinhos não foram totalmente apagados, nem mesmo com a aproximação a partir do fim dos anos 80 e a calorosa relação entre os governos Lula e Néstor Kirchner.Chefe da direção de assuntos atômicos da Chancelaria de Buenos Aires, Gustavo Ainchil falou sobre o temor argentino à embaixadora americana Vilma Martínez. Amparado em sua 'imensa popularidade', Lula adotou uma política externa 'arriscada', analisou o argentino. Além do Irã e da missão em Pyongyang, Ainchil cita o fato de o Brasil ser 'o único Bric' sem a bomba atômica - em 2009, a África do Sul ainda não integrava o grupo. Ainchil diz que há 'certo alívio' na Argentina com o iminente fim do governo Lula. 'Nenhum sucessor tentará manter uma política externa tão arriscada.'PreocupaçãoAntes dessa conversa, outro diplomata argentino, não identificado, havia procurado a Embaixada dos EUA em Brasília com a mesma mensagem de preocupação. O despacho revelado pelo WikiLeaks foi enviado dois meses após o vice-presidente José Alencar ter defendido uma arma nuclear brasileira, o que 'daria mais respeitabilidade' ao País. Procurados pela reportagem, os governos da Argentina, EUA e Brasil não quiseram se pronunciar oficialmente.A Argentina chegou a pensar numa resposta a uma eventual retirada do Brasil da agência argentino-brasileira de controle nuclear (ABACC) ou mesmo na possibilidade - 'improvável' - de o País fabricar a bomba. Os argentinos, então, buscariam 'desenvolver tecnologia nuclear pacífica avançada para mostrar sua capacidade, mas sem seguir o caminho todo até a bomba'.Federico Merke, da universidade argentina de San Andrés, diz que o cabo do WikiLeaks 'é uma boa descrição da incerteza que existe entre funcionários e analistas argentinos'.
Fonte: wikileaks
O Brasil não é visto como um país que logo terá a bomba, mas como um Estado que não termina de tornar transparente seu programa nuclear', afirmou.
Fonte:Estadão

Wikileaks revela que FHC trabalhava contra os interesses do Brasil e a favor dos EUA.


Wikileaks revela gravíssima sabotagem dos EUA contra Brasil com aval de FHC
Pragmatismo Político
Telegramas revelam intenções de veto e ações dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro com interesses de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países

Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. Segue o artigo do jornalista Beto Almeida.

O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão.

Veto imperial
O telegrama do diplomata americano no Brasil, Clifford Sobel, enviado aos EUA em fevereiro daquele ano, relata que os representantes ucranianos, através de sua embaixada no Brasil, fizeram gestões para que o governo americano revisse a posição de boicote ao uso de Alcântara para o lançamento de qualquer satélite fabricado nos EUA. A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que os EUA “não quer” nenhuma transferência de tecnologia espacial para o Brasil.
“Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”, diz um trecho do telegrama.
Em outra parte do documento, o representante americano é ainda mais explícito com Lokomov: “Embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”.

Guinada na política externa
O Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA (TSA) foi firmado em 2000 por Fernando Henrique Cardoso, mas foi rejeitado pelo Senado Brasileiro após a chegada de Lula ao Planalto e a guinada registrada na política externa brasileira, a mesma que muito contribuiu para enterrar a ALCA. Na sua rejeição o parlamento brasileiro considerou que seus termos constituíam uma “afronta à Soberania Nacional”. Pelo documento, o Brasil cederia áreas de Alcântara para uso exclusivo dos EUA sem permitir nenhum acesso de brasileiros. Além da ocupação da área e da proibição de qualquer engenheiro ou técnico brasileiro nas áreas de lançamento, o tratado previa inspeções americanas à base sem aviso prévio.

Os telegramas diplomáticos divulgados pelo Wikileaks falam do veto norte-americano ao desenvolvimento de tecnologia brasileira para foguetes, bem como indicam a cândida esperança mantida ainda pela Casa Branca, de que o TSA seja, finalmente, implementado como pretendia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, não apenas a Casa Branca e o antigo mandatário esforçaram-se pela grave limitação do Programa Espacial Brasileiro, pois neste esforço algumas ONGs, normalmente financiadas por programas internacionais dirigidos por mentalidade colonizadora, atuaram para travar o indispensável salto tecnológico brasileiro para entrar no seleto e fechadíssimo clube dos países com capacidade para a exploração econômica do espaço sideral e para o lançamento de satélites. Junte-se a eles, a mídia nacional que não destacou a gravíssima confissão de sabotagem norte-americana contra o Brasil, provavelmente porque tal atitude contraria sua linha editorial historicamente refratária aos esforços nacionais para a conquista de independência tecnológica, em qualquer área que seja. Especialmente naquelas em que mais desagradam as metrópoles.

Bomba! Bomba!
O outro telegrama da diplomacia norte-americana divulgado pelo Wikileaks e que também revela intenções de veto e ações contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro veio a tona de forma torta pela Revista Veja, e fala da preocupação gringa sobre o trabalho de um físico brasileiro, o cearense Dalton Girão Barroso, do Instituto Militar de Engenharia, do Exército. Giráo publicou um livro com simulações por ele mesmo desenvolvidas, que teriam decifrado os mecanismos da mais potente bomba nuclear dos EUA, a W87, cuja tecnologia é guardada a 7 chaves.

A primeira suspeita revelada nos telegramas diplomáticos era de espionagem. E também, face à precisão dos cálculos de Girão, de que haveria no Brasil um programa nuclear secreto, contrariando, segundo a ótica dos EUA, endossada pela revista, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, firmado pelo Brasil em 1998, Tal como o Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA, sobre o uso da Base de Alcântara, o TNP foi firmado por Fernando Henrique. Baseado apenas em uma imperial desconfiança de que as fórmulas usadas pelo cientista brasileiro poderiam ser utilizadas por terroristas , os EUA, pressionaram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que exigiu explicações do governo Brasil , chegando mesmo a propor o recolhimento-censura do livro “A física dos explosivos nucleares”. Exigência considerada pelas autoridades militares brasileiras como “intromissão indevida da AIEA em atividades acadêmicas de uma instituição subordinada ao Exército Brasileiro”.

Como é conhecido, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, vocalizando posição do setor militar contrária a ingerências indevidas, opõe-se a assinatura do protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, que daria à AIEA, controlada pelas potências nucleares, o direito de acesso irrestrito às instalações nucleares brasileiras. Acesso que não permitem às suas próprias instalações, mesmo sendo claro o descumprimento, há anos, de uma meta central do TNP, que não determina apenas a não proliferação, mas também o desarmamento nuclear dos países que estão armados, o que não está ocorrendo.

Desarmamento unilateral
A revista publica providencial declaração do físico José Goldemberg, obviamente, em sustentação à sua linha editorial de desarmamento unilateral e de renúncia ao desenvolvimento tecnológico nuclear soberano, tal como vem sendo alcançado por outros países, entre eles Israel, jamais alvo de sanções por parte da AIEA ou da ONU, como se faz contra o Irã. Segundo Goldemberg, que já foi secretário de ciência e tecnologia, é quase impossível que o Brasil não tenha em andamento algum projeto que poderia ser facilmente direcionado para a produção de uma bomba atômica. Tudo o que os EUA querem ouvir para reforçar a linha de vetos e constrangimentos tecnológicos ao Brasil, como mostram os telegramas divulgados pelo Wikileaks. Por outro lado, tudo o que os EUA querem esconder do mundo é a proposta que Mahmud Ajmadinejad , presidente do Irà, apresentou à Assembléia Geral da ONU, para que fosse levada a debate e implementação: “Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém”. Até agora, rigorosamente sonegada à opinião pública mundial.

Intervencionismo crescente
O semanário também publica franca e reveladora declaração do ex-presidente Cardoso : “Não havendo inimigos externos nuclearizados, nem o Brasil pretendendo assumir uma política regional belicosa, para que a bomba?” Com o tesouro energético que possui no fundo do mar, ou na biodiversidade, com os minerais estratégicos abundantes que possui no subsolo e diante do crescimento dos orçamentos bélicos das grandes potências, seguido do intervencionismo imperial em várias partes do mundo, desconhecendo leis ou fronteiras, a declaração do ex-presidente é, digamos, de um candura formidável.

São conhecidas as sintonias entre a política externa da década anterior e a linha editorial da grande mídia em sustentação às diretrizes emanadas pela Casa Branca. Por isso esses pólos midiáticos do unilateralismo em processo de desencanto e crise se encontram tão embaraçados diante da nova política externa brasileira que adquire, a cada dia, forte dose de justeza e razoabilidade quanto mais telegramas da diplomacia imperial como os acima mencionados são divulgados pelo Wikileaks.
Fonte: Wikileakes

terça-feira, 1 de maio de 2012

Saudações de Orwell


O governo britânico publicou há poucos dias o projeto de lei sobre a vigilância de conversas telefônicas e da correspondência eletrônica de todos os habitantes do país sem exceção.

Em vista disso os comentaristas da mídia européia recordam cada vez mais frequentemente o nome do eminente escritor inglês George Orwell. Em 1949 ele publicou o satírico romance – utopia “1984” agourando a época de vigilância total do Estado sobre os cidadãos. Os jornalistas constatam que se adotar o título do livro na qualidade do ponto de referência desta época, então o escritor errou 28 anos. Na sua opinião, esta época começa hoje, embora o seu aspecto não seja exatamente igual ao que tinha sido descrito no romance.
Por ironia do destino, precisamente a terra natal de Orwell, o Albião, famoso por suas neblinas, é um dos primeiros na Europa Unida a planejar a encarnação da fantasmagoria do famoso satírico. De acordo com o projeto de lei, os provedores da internet serão obrigados a fornecer informações requeridas pelos serviços secretos sobre os seus usuários à primeira exigência destes e em regime de tempo real. E isso será feito sem qualquer decisão judiciária. Os peritos admitem que será também possível a intercepção de conversas telefônicas dos cidadãos que mantêm contato através de “Skype” e redes sociais.
De um modo geral, o documento proposto pelo governo britânico corresponde a diretriz da Comissão Européia sobre a recolha e manutenção de dados relativos a telecomunicações. Esta diretriz foi aprovada ainda em 2006 mas jamais chegou a ser levada a cabo na íntegra por causa dos protestos sociais nos países – membros da União Européia. Os juristas e defensores dos direitos humanos criticam o próprio princípio de vigilância total sobre todos os contatos dos cidadãos, incluindo informações sobre o seu paradeiro num determinado momento. Quanto ao projeto de lei britânico, este chegou a superar, inclusive, as exigências da Comissão Européia. Representantes de praticamente todos os partidos pronunciaram-se contra este documento. Em resultado disso, o primeiro ministro Nick Clegg asseverou que o projeto de lei não será submetido ao exame do parlamento sem ser discutido antes por todo o povo num referendo.
Mas a Comissão Européia intensifica a pressão. O portal de internet “Heise.de”, informa que esta diretriz da Comissão Européia já entrou em vigor na Áustria, provocando manifestações de protesto. De acordo com o jornal alemão “Tageszeitung” depois de muitos anos de resistência acabou por ceder também o parlamento sueco que tinha adotado logo na primeira apresentação uma lei que permite conservar durante meio-ano a partir do dia 1 de maio os dados de telecomunicações. Pode-se afirmar que a maior resistência foi oferecida pela Alemanha. Há poucos dias a Comissão Européia apresentou-lhe o ultimato: a consolidação desta diretriz na legislação nacional ou, dentro de quatro semanas, uma demanda movido no Tribunal de Comunidades Européias e a perspectiva de pagar uma multa de milhões e milhões de euros.
O professor Oleg Barabanov, catedrático da política da Comunidade Européia e do Conselho da Europa do Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou, acha que esta diretriz da Comissão Européia contraria normas da democracia.
“A diretriz da Comissão Européia enquadra na linha geral de intensificação do controle sobre a vida dos cidadãos no mundo inteiro, - afirma o professor. – O seu motivo básico é a intensificação da luta contra o terrorismo. Esta é uma tendência geral. Mas como é natural ela entra em contradição com a concepção tradicional da democracia e da não intromissão do Estado na vida particular dos cidadãos. Uma vez que agora a situação na União Européia é bastante tensa por causa da crise do euro e do desequilíbrio econômico, as tentativas de levar a cabo ativamente esta diretriz provocam protestos ainda mais enérgicos.
Na recente resolução de um grupo de juristas alemães diz-se que a diretriz da Comissão Européia viola as normas da Convenção Européia sobre os direitos do homem. Além disso, - ressaltam os juristas, - este ato limita os direitos da imprensa. É que os serviços secretos irão rastrear através da internet cada deslocação do jornalista, qualquer informação que ele obtém. Quanto ao efeito real desta diretriz, o Instituto do direito internacional “Max Plank”, da Alemanha, apresentou há pouco um estudo de 270 páginas em que se diz que a conservação de dados pessoais ou renuncia a estes dados praticamente não exercem influência sobre o coeficiente de apuração de diversos crimes. Os interesses dos funcionários da União Européia e dos serviços secretos são evidentes. Pode-se questionar, todavia, se eles correspondem sempre aos interesses dos cidadãos ou não.
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2012_04_09/vigilancia-conversas-telefonicas-correspondencia-eletronica/