Charge de Aroeira, do jornal O Dia
A empreiteira DELTA é dona de 50% do consórcio ROTA 116 que explora a rodovia RJ 116, Itaboraí - Nova Friburgo – Cantagalo. Tanto o Edital quanto o Contrato assinados com o governo do Estado, prevêem a construção da Rodovia do Contorno em Nova Friburgo, com 20km de extensão, que teria início na localidade de Mury, coincidindo com o acesso ao distrito de Lumiar (RJ-142), e cortaria os entroncamentos de Fátima, RJ-144 (Fátima – RJ-146), São José do Ribeirão (RJ-146) e de Bom Jardim. O objetivo da construção desse trecho é retirar da área urbana de Nova Friburgo o tráfego pesado de veículos que tumultua a cidade.
Essa é uma obrigação contratual da Concessionária ROTA 116 e as obras já deveriam ter se iniciado há muito tempo. Aliás, o presidente da Rota 116, Carlos Roberto Duque Pacheco, que também é diretor da DELTA, foi denunciado pelo Ministério Público em Tocantins por falsificação de documentos.
O jornal “A VOZ DA SERRA”, de Nova Friburgo publicou uma matéria, reproduzida abaixo, dando conta de uma visita oficial a cidade de Nova Friburgo, feita por Sérgio Cabral no dia 13 de maio de 2010, onde ele anunciou “o lançamento da pedra fundamental da Estrada do Contorno”, além disso, o jornal disse que a primeira etapa da obra estaria orçada em R$ 70 milhões.
Agora vejam a grande maracutaia de Cabral
Embora conste no contrato que essa obra é de responsabilidade do consórcio Rota 116, conforme poderão ver no final desta postagem na reprodução do edital de concessão, Cabral decidiu ajudar mais uma vez seu amigo Fernando Cavendish. Como o dinheiro não é dele, é do povo e Cabral mistura o público com o privado, generosamente decidiu arcar com a obra cuja primeira etapa está estimada em R$ 70 milhões.
Para o primeiro trecho no valor de R$ 23 milhões, o governo Cabral contratou uma outra empreiteira para fazer o que é obrigação da Delta.
Tudo isso, através do processo E-17/202.140/2010 (Concorrência ALC nº 27/2010), publicada no Diário Oficial do dia seguinte a visita oficial do Governador a Nova Friburgo, 14/05/2010, onde foram licitadas as obras de pavimentação, restauração, drenagem, contenções e alargamento de ponte na RJ-148.
O trecho da obra abrange o trecho que vai de Conselheiro Paulino a Vargem Grande, pelo valor de R$ 23.252.348,59.
O mais espantoso é que a empresa que ganhou a licitação, a SILTHUR CONSTRUTORA LTDA, não executou a obra até hoje, passados dois anos, mas assim mesmo já existe um termo aditivo ao contrato original, tramitando no Tribunal de Contas do Estado, no mínimo, muito estranho: como uma obra sem execução já tem termo aditivo?
Seguem abaixo trechos do contrato de concessão da rodovia, que deixam claro a obrigação da Rota 116 em fazer as obras.
A verdade é uma só. O povo de Nova Friburgo além de estar abandonado pelo governo Cabral e com o PMDB fazendo a festa e desviando o dinheiro para as obras de recuperação ainda tem que aturar um escândalo como esse: Cabral bancando as obrigações da Delta, com o nosso dinheiro. Isso é um caso de improbidade administrativa escancarada. Cabral e Pezão, responsável pela obra, têm que ressarcir os cofres públicos. A roubalheira no governo Cabral é um poço sem fundo.
Essa é uma obrigação contratual da Concessionária ROTA 116 e as obras já deveriam ter se iniciado há muito tempo. Aliás, o presidente da Rota 116, Carlos Roberto Duque Pacheco, que também é diretor da DELTA, foi denunciado pelo Ministério Público em Tocantins por falsificação de documentos.
O jornal “A VOZ DA SERRA”, de Nova Friburgo publicou uma matéria, reproduzida abaixo, dando conta de uma visita oficial a cidade de Nova Friburgo, feita por Sérgio Cabral no dia 13 de maio de 2010, onde ele anunciou “o lançamento da pedra fundamental da Estrada do Contorno”, além disso, o jornal disse que a primeira etapa da obra estaria orçada em R$ 70 milhões.
Agora vejam a grande maracutaia de Cabral
Embora conste no contrato que essa obra é de responsabilidade do consórcio Rota 116, conforme poderão ver no final desta postagem na reprodução do edital de concessão, Cabral decidiu ajudar mais uma vez seu amigo Fernando Cavendish. Como o dinheiro não é dele, é do povo e Cabral mistura o público com o privado, generosamente decidiu arcar com a obra cuja primeira etapa está estimada em R$ 70 milhões.
Para o primeiro trecho no valor de R$ 23 milhões, o governo Cabral contratou uma outra empreiteira para fazer o que é obrigação da Delta.
Tudo isso, através do processo E-17/202.140/2010 (Concorrência ALC nº 27/2010), publicada no Diário Oficial do dia seguinte a visita oficial do Governador a Nova Friburgo, 14/05/2010, onde foram licitadas as obras de pavimentação, restauração, drenagem, contenções e alargamento de ponte na RJ-148.
O trecho da obra abrange o trecho que vai de Conselheiro Paulino a Vargem Grande, pelo valor de R$ 23.252.348,59.
O mais espantoso é que a empresa que ganhou a licitação, a SILTHUR CONSTRUTORA LTDA, não executou a obra até hoje, passados dois anos, mas assim mesmo já existe um termo aditivo ao contrato original, tramitando no Tribunal de Contas do Estado, no mínimo, muito estranho: como uma obra sem execução já tem termo aditivo?
Seguem abaixo trechos do contrato de concessão da rodovia, que deixam claro a obrigação da Rota 116 em fazer as obras.
A verdade é uma só. O povo de Nova Friburgo além de estar abandonado pelo governo Cabral e com o PMDB fazendo a festa e desviando o dinheiro para as obras de recuperação ainda tem que aturar um escândalo como esse: Cabral bancando as obrigações da Delta, com o nosso dinheiro. Isso é um caso de improbidade administrativa escancarada. Cabral e Pezão, responsável pela obra, têm que ressarcir os cofres públicos. A roubalheira no governo Cabral é um poço sem fundo.
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