quarta-feira, 13 de julho de 2011
Encontro do IPCC Avalia Soluções de Geo-Engenharia (Chemtrails)
Aquilo que já conhecemos como Chemtrails, cada vez mais aparentes nos céus de nosso Brasil, começa a ser apresentado uma das únicas soluções para combater o inexistente problema doaquecimento global. E quem organizou o evento foi logo o nosso conhecido IPCC, campeão em relatórios não científicos, e cuja reputação está lá embaixo após tantos escândalos. A matéria abaixo foi traduzida de um artigo publicado no site SciDev Net
Tradução: Ricardo Camillo
[LIMA] Especialistas em Geoengineering (geoengenharia), que se reuniram esta semana para avaliar as propostas para manipular a terra para evitar um desastre climático, têm enfatizado que não estão planejando fazer recomendações sobre as ações que o mundo deve tomar, mas apenas avaliar se as propostas são baseadas em dados científicos sólidos.
Pulverização da atmosfera com aerossóis; mudar a cor das nuvens, e “fertilização” dos oceanos com ferro para aumentar a sua absorção de dióxido de carbono; foram algumas das opções tecnológicas avaliadas pelo grupo de peritos internacionais na primeira reunião mundial sobre geoengenharia esta semana (20-22 de Junho) no Peru.
Os resultados do encontro, fechado ao público e convocado pelo Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas (IPCC), contribuirá para o quinto relatório de avaliação do IPCC, previsto para ser publicado ano que vem.
Organizações ambientais e de direitos humanos de 40 países enviaram uma carta aberta ao presidente do IPCC Rajendra Pachauri, protestando contra o uso da geoengenhariapara mudar o clima. A carta considerava a prática “alarmante” e advertiu que o IPCC “deve tomar muito cuidado para não desperdiçar a sua credibilidade em um tema que está ganhando força justamente quando não há progresso real na mitigação e adaptação“.
Silvia Ribeiro, Latin America diretor da organização não-governamental Grupo ETC, disse: “Por uma questão política, é perigoso, porque vai permitir que os países industrializados fujam dos seus compromissos para reduzir as emissões de carbono oferecendo a perspectiva de uma solução rápida para o aquecimento global“.
Mas, em uma conferência de imprensa no Ministério dos Negócios Estrangeiros do Peru, o grupo de peritos do IPCC disse que está apenas de forma abrangente avaliando as tecnologias.
“O IPCC não dá recomendações“, disse Ramón Pichs-Madruga, co-presidente do grupo de trabalho, acrescentando que o grupo recebe todas as opiniões.
Christopher Field, diretor do Departamento de Ecologia Global da Instituição Carnegie para Ciência, Estados Unidos, disse que o grupo levou em conta todos os possíveis impactos das tecnologias de geoengenharia.
O grupo analisou uma série de técnicas, desde as mais simples como o plantio de árvores até as mais complicadas, como a gestão da radiação solar. Um exemplo deste último é a injeção de aerossóis na atmosfera.
“Percebemos que não há uma única opção, nem há uma receita mágica, e todas as ações devem ser avaliados para que sejam tomadas as melhores decisões“, disse Ottmar Edenhofer, co-presidente de um grupo de trabalho do IPCC.
A reputação do IPCC tem sofrido ao longo dos últimos dois anos com a revelação de erros em seus relatórios, que tem alimentado as campanhas de céticos do clima, e também com a recomendação de uma investigação independente de que o IPCC deveria tomar mais cuidado de explicar que algumas afirmações científicas são mais especulativas do que outras.
Nos documentos do encontro diz que “a ideia de esfriar deliberadamente o planeta através do aumento da refletividade provavelmente foi colocada inicialmente por Budyko em 1974, que propôs que se o aquecimento global um dia se tornasse uma ameaça séria, a sociedade poderia contra-atacar levando aeronaves na estratosfera, queimando enxofre até este se tornar um aerosol, similar aqueles encontrados após erupções vulcânicas. Estas pequenas partículas refletiriam um pouco da luz solar, aumentando oalbedo (medida relativa da quantidade de luz refletida), e resfriando o planeta, mitigando (mas como é discutido abaixo, não totalmente) os efeitos do aumento da concentração de CO2″.
No documento é discutido sobre as aspectos globais de ações de geoengenharia, e da necessidade de se controlar elas globalmente. E claro, como vocês já podem adivinhar, precisaremos de um órgão global ligado a ONU para que se decida como os chemtrails serão despejados sobre as nossas cabeças.
Se você quiser saber um pouco mais sobre os efeitos danosos da engenharia e sua relação com os chemtrails, eu lhes convido a assistir o filme “Chemtrails: O Que Andam a Pulverizar Pelo Mundo“.
Abaixo você pode ler o texto completo do documento sobre o encontro:Joint IPCC expert meeting on geoengineering: keynote abstracts
Fontes: Sci Dev Net: IPCC assesses geoengineering proposals
The Guardian: IPCC expert meeting on geo-engineering: keynote abstracts
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