Jacobina, Brasil, onde centenas de milhares de mosquitos geneticamente modificados foram lançados de 2013 a 2015. Imagem: Ari Rios (CC BY-SA 3.0)
Por que trago isto de volta ao debate, para quem ainda não sabe, os mosquitos geneticamente modificados que nunca deveriam chegar a fase adulta agora se reproduzem as centenas de milhares. Leia ate o final e entenderá onde desejo chegar e lhes mostrar o que esta a ocorrer em 2021.
Por: Ricardo Camillo
Pois bem Vamos a um pequeno prólogo... em 2013 2015 foram soltos em Jacobina e também em Juazeiro na Bahia mosquitos geneticamente modificados com o intuito de que ao copularem com as fêmeas do mosquito original esta descendência teria uma proteína que não os permitiria chegar a fase adulta. este "Experimento" foi feito pela Oxitec nos estados da Bahia e São Paulo, realizados com o aval da CTNBio
A cepa de liberação foi desenvolvida usando uma cepa originária de Cuba, depois cruzada com uma população mexicana. a nova cepa agora e composta de três. JacobinaAe. aegypti“O elóquio (narrativa) era de que os genes da variedade do mosquito liberada não entrariam na população em geral porque os filhotes morreriam. Patentemente observado não foi o que ocorreu”.
A Oxitec voltou a realizar teste semelhante no Brasil; após 18 meses o experimento foi contraproducente e o número de mosquitos na área voltou aos níveis pré-teste (Crédito: Arquivo/Agência Brasil) 2021
Matéria da Scientif Reports mostra detalhes sobre os estudo mais ampliados
30/04/21 Mosquitos geneticamente modificado matam transmissor da dengue e zikavírus
Ouve a época quem se preocupou com o ocorrido abaixo deixo o pedido do Deputado NILTO TATTO PT/SP
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
REQUERIMENTO Nº , DE 2019
(Do Sr. Nilto Tatto)
Requer a realização de audiência pública para
debater as consequências ambientais e para a saúde
humana, bem como as responsabilidades pela exposição
das populações de Municípios da Bahia, São Paulo e Minas
Gerais, às falhas dos experimentos que culminaram com a
liberação massiva de mosquitos geneticamente
modificados para o suposto combate da dengue e outras
doenças, mas que geraram os super Aedes aegypti.
Senhor Presidente,
Nos termos regimentais, requeiro a realização de reunião de audiência
pública desta Comissão, em caráter emergencial, com o objetivo de debater as
implicações bioéticas; as falhas técnicas, a extensão, e a responsabilização pelas
consequências ambientais e para a saúde pública do “acidente” ocorrido com os
experimentos desenvolvidos pela empresa estrangeira Oxitec nos estados da Bahia
e São Paulo, realizados com o aval da CTNBio, visando a utilização dos mosquitos
transgênicos para o combate da dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes
aegypti.
Requeiro, ainda, sejam convidados para participar da audiência pública, o
presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio;
representante da ANVISA; representante da Organização Social Moscamed Brasil;
representante do Instituto de Ciências Biomédicas da USP; biólogo José Maria
Gusman Ferraz, pesquisador do Laboratório de Engenharia Ecológica
da Unicamp pesquisadores Ângela Cordeiro e Rubens Nodari.
JUSTIFICAÇÃO
Artigo publicado no boletim eletrônico Scientif Reports, do grupo Nature Research,
em 10/09/2019, denunciou que entre 2013 e 2015, a população de Jacobina, no
estado da Bahia, foi expostas aos efeitos potencialmente desastrosos das falhas de
experimentos conduzidos pela empresa estrangeira Oxitec. Também em Juazeiro,
na Bahia, desde 2011 vinha sendo infestada com mosquitos da Oxitec.
Os experimentos culminaram com evento sem precedentes no mundo, de liberação
‘em massa’, na natureza, do mosquito Aedes aegypti geneticamente modificados.
Livres, esses mosquitos GMs, aparentemente inofensivos, tinham a missão de
copular com fêmeas do Aedes comum e transmitir aos descendentes uma proteína
capaz de matá-los antes de chegar à idade reprodutiva. Com isso, haveria o controle
quase pleno da dengue e de outras doenças transmitidas pelo aedes. Em teoria, os
insetos GMs não se reproduziriam com outras espécies e muito menos se
perpetuariam no ambiente.
Embora a Oxitec afirme que ao final do projeto tenha reduzido em 92% a população
dos mosquitos da dengue, em 19 de agosto de 2014 o prefeito de Jacobina
decretou situação de emergência no município em virtude da doença.
Ainda segundo o artigo, amostras de genes dos Aedes selvagens coletadas em
períodos de seis, 12 e 27 a 30 meses após o início da soltura dos transgênicos trazem
claras evidências de que porções do seu genoma foram incorporadas pela população
de insetos que deveria ter sido reduzida. O resultado foi a geração de insetos
híbridos, mais potentes, sobre os quais ainda não há estudos. Muito menos quanto à
sua eficiência na transmissão de vírus, que pode inclusive ser maior.
Temos, portanto, um ‘super mosquito’, mais resistente, que pode se desenvolver em
ambientes em que outros talvez não se desenvolveriam, e assim, com a pesquisa
resultando na antítese das suas hipóteses.
São gravíssimas e imprevisíveis em toda a sua extensão os danos biológicos,
ambientais e humanos desse desastre patrocinado pelo CTNBio e pela empresa
Oxitec.
Vale sublinhar que esses mosquitos foram lançados também em municípios do
estado de São Paulo como Indaiatuba e Piracicaba.
Em julho de 2017, a prefeitura de Juiz de Fora (MG) assinou contrato para compra do
mesmo mosquito liberado em Juazeiro, Jacobina e Piracicaba.
Em suma, cumpre a esta Comissão a iniciativa urgente de tornar público esse fato e
contribuir para a apuração dos danos e das responsabilidades pelo desastre
provocado pela pesquisa em consideração.
Sala da Comissão, em 16 de setembro de 2019.
Deputado NILTO TATTO
PT/SP
Coincidentemente na mesma época ouve como sabem o surto de microcefalia, para quem não sabe esta doença esta ligada a bactéria Wolbachia que coincidentemente adivinhem que teve a introdução desta bactéria? é pois é! Mas a conhecidíssima e "confiável" Fiocruz disse que uma coisa nada tem a ver com a outra Leia aqui.
Pois bem demorei mas agora chego no ponto onde esperavam o que tudo isso tem a ver com os dias atuais? se segura.
O objetivo é, essencialmente, introduzir uma nova versão geneticamente modificada do mosquito Aedes aegypti - que pode disseminar doenças como dengue e malária - que só pode chocar filhotes machos, não picadores, para reduzir gradativamente a população.
Leia aqui
Isso em 2021 portanto meus amigo para quem ache que os planos desta "Elite" esta parado se engana redondamente eles estão a todo vapor fiquem atentos já já tem aviões soltando estes bichinhos inofensivos nas suas cabeças.
Fonte: varias publicadas na própria postagem.
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