Usando método recomendado, a vacina do Butantan ficou com apenas 49,6%, abaixo do mínimo necessário para comercialização.
Por Hélio Costa Jr. - 13/01/2021
Na terça-feira (12), o Instituto Butantan anunciou que a vacina CoronaVac teria 50,38% de eficácia, o que foi amplamente noticiado pela imprensa. Mas o instituto utilizou uma metodologia diferente para chegar a esse número. Usando método recomendado, a vacina do Butantan ficou com apenas 49,6%, abaixo do mínimo necessário para comercialização.
De acordo com a CNN, o Instituto Butantan usou o método chamado Hazard Ratio. Nele, é considerado não apenas o fato do voluntário do estudo ter desenvolvido sintomas, mas também o fator de tempo que o voluntário permaneceu no estudo sem apresentar doença, informou a reportagem.
O cálculo mais comum, no entanto, chamado de “incidência acumulada”, leva em conta somente a comparação entre proporção de pessoas com sintomas nos dois grupos (vacinados e placebo), sem considerar o tempo.
De acordo com dados do Butantan, no grupo das 4.599 pessoas que tomou o placebo, 167 ou 3,63% do total desenvolveram sintomas. Entre as 4.653 pessoas que tomaram a vacina, 85 ou 1,83% desenvolveram sintomas – um percentual 49,6% menor do que no grupo que tomou o placebo. Assim, a taxa de eficácia fica em 49,6%.
Constatada ineficácia, o Instituto incluiu novo indicador obtido por metodologia própria, fazendo o cálculo de eficácia chegar ao limite permitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 50,33%.
Este é outro caso entre muitos, já veiculados, onde o lucro das grandes empresas é colocado acima da saúde pública. Além da eficácia, a segurança das vacinas vêm sendo colocadas sob suspeita entre a população.
Na terça-feira (12), o Instituto Butantan anunciou que a vacina CoronaVac teria 50,38% de eficácia, o que foi amplamente noticiado pela imprensa. Mas o instituto utilizou uma metodologia diferente para chegar a esse número. Usando método recomendado, a vacina do Butantan ficou com apenas 49,6%, abaixo do mínimo necessário para comercialização.
De acordo com a CNN, o Instituto Butantan usou o método chamado Hazard Ratio. Nele, é considerado não apenas o fato do voluntário do estudo ter desenvolvido sintomas, mas também o fator de tempo que o voluntário permaneceu no estudo sem apresentar doença, informou a reportagem.
O cálculo mais comum, no entanto, chamado de “incidência acumulada”, leva em conta somente a comparação entre proporção de pessoas com sintomas nos dois grupos (vacinados e placebo), sem considerar o tempo.
De acordo com dados do Butantan, no grupo das 4.599 pessoas que tomou o placebo, 167 ou 3,63% do total desenvolveram sintomas. Entre as 4.653 pessoas que tomaram a vacina, 85 ou 1,83% desenvolveram sintomas – um percentual 49,6% menor do que no grupo que tomou o placebo. Assim, a taxa de eficácia fica em 49,6%.
Constatada ineficácia, o Instituto incluiu novo indicador obtido por metodologia própria, fazendo o cálculo de eficácia chegar ao limite permitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 50,33%.
Este é outro caso entre muitos, já veiculados, onde o lucro das grandes empresas é colocado acima da saúde pública. Além da eficácia, a segurança das vacinas vêm sendo colocadas sob suspeita entre a população.
Nenhum comentário:
Postar um comentário